segunda-feira, 8 de junho de 2020



A Palavra Mágica

Certa palavra dorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.

Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.

Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra.

ANDRADE, Carlos Drummond de. A palavra mágica. In: Discurso de primavera e algumas sombras. São Paulo: Círculo do Livro, 1994. p. 109.

domingo, 7 de junho de 2020

Perfil do grupo


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NILCILENE MORAES DA SILVA 


Profª Nilcilene Moraes da Silva, Formada pela Faculdades Integradas de Ribeirão Pires, atuando, desde 2001, na rede pública estadual. Casada. Tenho uma filha. Gosto de fazer amigos, viajar. Ensinar e contar histórias me faz muito feliz.
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MARLENE DA SILVA DUARTE DA PAZ 
Ribeirão Pires-SP

Sou professora de português na rede pública estadual e leciono no Ensino Fundamental II, há alguns anos, mas já lecionei no Ensino Médio também, como professora de Literatura. Sempre gostei da minha profissão pois, acredito que aprendo muito com as crianças e se tem algo que amo é aprender, adquirir conhecimento e experiência. Pra mim, isso é fundamental para o crescimento do ser humano como pessoa.
Além de professora, sou esposa, mãe e avó. E amo ser tudo isso e mais um pouco!
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Micheli Alves da Silva 
Mauá-SP
Sou professora de Língua Portuguesa e Língua Inglesa na rede pública e de Espanhol na privada (para ciclo I). Amo minha profissão, meus alunos e faço tudo com muito amor e carinho. Moro em Mauá e leciono em escolas da minha cidade. Sou feliz por ser professora, apesar das dificuldades que encontro pelo caminho, é pela profissão que minha vida é motivada. Sei que tenho o poder de transformar e isso me deixa muito feliz!

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terça-feira, 18 de junho de 2013

Sequência didática a partir do texto "Meu primeiro beijo", de Antonio Barreto - Nicilene Moraes da Silva



Meu Primeiro Beijo - de Antonio Barreto

Público Alvo - 7ª série 8° ano .

Aulas Previstas - 06 aulas .

1ª Etapa : Introduzir a aula com uma leitura do texto feita por um aluno, posteriormente o professor a refaz .

2ª Etapa : Questionar a respeito do vocabulário, seu significado, sanar dúvidas com dicionário e apontar qual a sua função dentro da contextualização .

3ª Etapa : Fazer uma breve busca de informações do cotidiano, da vivência do aluno.
Que a personagem quis dizer com : Estamos virgens nesse assunto ?
Você sentiu uma frustração da personagem pelo seu primeiro beijo ser dentro de um ônibus?

4ª Etapa : Explorar os elementos narrativos existentes no texto .

5ª Etapa : Questionar a relação do título com o texto .

Avaliação : Através da participação, debate em sala de aula sobre o tema .

Objetivo : Explorar, desenvolver e ampliar a capacidade da leitura através do conhecimento .

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Sequência didática a partir do texto "Pausa", de Moacyr Scliar - Marlene da Silva

Situação de Aprendizagem: "PAUSA" de Moacyr Scliar
Público: 8º e 9º ano


1- Checagem de hipóteses: Organizar a sala em um círculo e no meio do círculo, o professor questionará o título do texto "Pausa" ( O que é uma pausa na vida de uma pessoa? Todos precisam de ua pausa na vida? Por que precisamos pausar nossa rotina? )

2- Localização de informações: Leitura oral feita pelo professor do início do texto até " olharam-no com curiosidade " com a finalidade de instigar a imaginação do aluno.
-O que os alunos pensam que Samuel vai fazer no hotel?
- Por que Samuel sai de casa todos os domingos dizendo que vai trabalhar?
Após o questionamento, o professor lerá o texto integralmente.

3- Produção de inferência local: 
Questionar os alunos: 
- se eles conhecem alguém que diz que vai fazer algo e não faz;
- se eles conseguem perceber a tristeza do personagem Samuel;
- por que Samuel sente a necessidade de dar uma "pausa" na vida dele;
- por que o personagem usa um outro nome no hotel em que passa o domingo.

4- Recuperação do contexto de produção:
- Pedir aos alunos que façam uma lista das palavras que lhes são desconhecidas e contextualizá-las antes de buscar o significado no dicionário;
- O professor dará uma explicação sobre o gênero narrativo "conto".

5- Percepção das relações de intertextualidade:
- Leitura do texto ( feita por um aluno) "A menina e o pássaro encantado" de Rubem Alves, que nos faz refletir sobre a necessidade de se sentir livre;
- Comparar o texto "Pausa" com o texto "A menina e o pássaro encantado;
- Questionar os alunos sobre a intertextualidade dos dois textos.

6- Percepção de outras linguagens:
*Assistir ao filme brasileiro "Simples Mortais" de Mauro Giuntini (2010)
* Música "Rotina" de Titãs
A partir da comparação da música "Rotina" com o filme "Simples Mortais" e o texto "Pausa", produzir uma pequena peça teatral que será encenada para toda a sala ( peça elaborada e encenada em grupos e a partir de sorteios).

domingo, 16 de junho de 2013

Sequência didática a partir do texto "Avestruz", de Mário Prata - Micheli Alves


1 - Ativação de conhecimento de mundo

1- O que é um avestruz ?

Onde vive ?

É um animal doméstico ?



2-Localização de informações

— O avestruz –You tube

www.youtube.com/watch?v=9cLygxf90-I

( O vídeo fala sobre o avestruz, interessante pois muitos alunos não tem esse conhecimento prévio)

3-Produção de inferências locais e globais

— Leitura compartilhada;

— Inferências locais – onde vive a personagem.

— Inferências globais- Parte física do local onde vive a personagem.

4-Recuperação do contexto de produção

Aula expositiva

— Quem é o autor?

— O que é uma crônica?

— A finalidade da crônica?

— O suporte utilizado?

— Qual o público alvo?

— Os elementos da narrativa?

5-Percepção das relações de intertextualidade e interdiscursividade

Bíblia ( Criação do mundo Gênesis );

— Música : Avestruz ( Dé di Paula e Zé Henrique)

— Discurso:Ironia

Texto Lacunado:Música : Avestruz

Música:

Avestruz letra

Tava cansado de viver lá na roça
De andar só de carroça, resolvi então mudar
Vendi meu sítio, vendi vaca e galinha
E peguei tudo que eu tinha na cidade fui morar
O meu dinheiro tava num banco guardado
Veio um cara engomado disse vou te dar uma luz
Mais que depressa peguei o meu capital
Fiz um negocio legal comprei tudo em avestruz
O paladar desse bicho é aguçado
Ta no seu papo guardado o dinheiro que eu pus (...)

Percepção de outras linguagens

Termos científicos que o texto trabalha:

— Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Struthioniformes
Família Struthionidae
Gênero Struthio
Espécie Struthio camelus

— Comentar o uso do Latim.

— Política de relacionamento:

— Regras do condomínio ( retomada de textos injuntivos/prescritivos).

Produção textual

— Produção de uma crônica , cujo tema seja presente dado ou recebido e /ou dar um novo desfecho ao texto lido.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Sequência didática a partir do texo "Avestruz", de Mário Prata - Miguel Ximenes

Estratégias de Leitura
Avestruz – Mário Prata

Público-alvo: 7º e 8º anos

1. Ativação de conhecimentos de mundo: antecipação ou predição, checagem de hipóteses


Oralidade (roda de conversa):
•Conhecimentos prévios sobre o título;
• O que sabem sobre o avestruz?
• Alguém já viu um avestruz?
• Descreva o avestruz.

2. Localização de informações, comparação de informações e generalizações
Leitura compartilhada
a. Questionar
É viável possuir um avestruz como animal de estimação em um apartamento?
É tão prático conseguir um avestruz como se faz o pedido de uma pizza?
Por que o autor cita que o avestruz foi um “erro da natureza”?

Leitura compartilhada
Questionar
É viável possuir um avestruz como animal de estimação em um apartamento?
É tão prático conseguir um avestruz como se faz o pedido de uma pizza?
Por que o autor cita que o avestruz foi um “erro da natureza”?
Qual a sua opinião quanto ao ponto de vista do autor a respeito do “erro”?

3. Produção de inferências locais, produção de inferências globais

Por que o autor cita o nome Strithio camelus australis?
4. Recuperação do contexto de produção; definição de finalidades e metas da atividade de leitura

Esse texto pode sugerir a época em que ele foi escrito?O que indica e comprova a sua resposta?

5. Percepção das relações de intertextualidade;percepção das relações de interdiscursividade
Comparar a crônica Avestruz ao conto O patinho Feio
Semelhanças e diferenças(diversidade)

6.Percepção de outras linguagens,elaboração de apreciações estéticas
Solicitar pesquisas(ficha técnica sobre outros animais)
  • Pesquisar, no laboratório de informática ou na biblioteca, sobre os animais;
  • Elaborar uma cartolina, contendo desenho ou figura do animal e as informações;
7. Socialização
        As cartolinas poderão ser expostas na sala de aula, nos corredores, pátio ou outro lugar adequado, para que todos possam ler.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Sequência didática a partir do texto "Primeiro beijo", de Antonio Barreto - Marilza Silva



Situação de aprendizagem: A crônica, a química e o beijo

Público: 8º e 9º ano

1- ( conhecimento de mundo, checagem de hipóteses, antecipação)
Organização de uma roda de conversa. Apresentação do título do texto "Meu primeiro Beijo". Utilizando o "cartão da vez" ( pode ser um objeto, um cartão ou uma placa que circulará pela turma), o professor fará questionamentos sobre as experiências e expectativas dos alunos em relação ao assunto. Além disso, pedirá aos alunos que comentem sobre o que esperam do título ( identificação do gênero, assunto, enredo, etc), a partir do título.

Somente o aluno que estiver com o cartão poderá falar.

2- (localização de informações, comparações, generalizações).
Leitura do texto- feita pelo professor- comentários e questionamentos (oral).
Solicitar que os alunos recontem a história, comentem sobre os pontos de identificação pessoal, quais partes mais gostaram, se essa situação poderia acontecer na vida real, etc.

3-(produção de inferências locais e globais)
Levantamento do vocabulário desconhecido, estranho ao aluno. O professor solicita que os alunos tentem "descobrir", que façam deduções sobre os significados das palavras e tentem contextualizar suas hipóteses dentro da narrativa. ( o texto possui nomes de substâncias químicas).

4-(recuperação do contexto de produção)
Informar que o texto foi publicado em 1977, comparar os hábitos de namoro (paquera) da época em que o texto foi escrito com a época atual.

5-(percepção das relações de intertextualidade)
Leitura (feita por um voluntário) do texto "A química do beijo", de Edson Cláudio blog 06-11-2012, e comentários fazendo comparações com o texto e esclarecendo o vocabulário de "Meu primeiro beijo" de Antônio Barreto (explanação sobre o nível discursivo dos dois textos, estabelecendo relação com a disciplina de Ciências).

6-(percepção de outras linguagens)
Montagem de um painel com imagens (recortes de revistas trazidos pelos alunos) de diversas situações em que o beijo esteja envolvido( situações cotidianas, filmes, músicas,...)

Produção escrita de cartões ou bilhetes de conquista (paquera), sem destinatário (prática realizada pela personagem do texto) , para serem lidos aleatoriamente(sorteio).

O professor poderá trazer músicas sobre o assunto. Sugestões: Primeiro amor -José Augusto, Carrossel- beijinho, beijão, Beija eu- Marisa Monte.

domingo, 9 de junho de 2013

Depoimentos de Leitura - Nilcilene

Depoimento de leitura

Eu não recordo muito da minha infância, mas o que lembro que quando eu estava na 7ª série, tinha um professor maravilhoso de Português, quando ele começava as aulas todos paravam para escutá-lo, nós ficávamos maravilhados com seu desempenho para conseguir despertar o conhecimento, mesmo estudando numa sala de lata, que quando no calor era insuportável, e no frio uma geladeira, ele conseguia nos envolver com sua histórias, foi quando ele sugeriu que nós fizéssemos a leitura do livro "Um cadáver ouve rádio" da Coleção Vaga-Lume e após a leitura iríamos fazer uma provinha que vinha dentro do livro, foi maravilhoso e através desta leitura li quase todos os livros, e até hoje adoro quando comento com alguém sobre esta coleção.

Depoimento de leitura - Marilza



Na segunda série, do antigo ensino primário, houve um concurso de melhor redação, a partir de histórias lidas do Sítio do Pica-pau Amarelo, de Monteiro Lobato. A professora leu algumas na sala de aula para nós, e eu fiquei encantada com aquela boneca de pano, Emília, colorida, feliz e irreverente. Não ganhei o concurso, contudo, a partir daí, aborreci tanto meus pais que eles compraram uma coleção do Sítio do Pica-pau Amarelo para mim, que, não satisfeita, comecei a emprestar livros de algumas colegas de escola. E, sem perceber, fui me apaixonando por este mundo maravilhoso da leitura. E, em minhas horas de lazer, estou sempre lendo um bom livro, para relaxar.
Att, Marilza.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Depoimento de leitura - Marlene

                     MEUS PRIMEIROS CONTATOS COM A ESCRITA E A LEITURA
     
 Nunca fui muito boa com antigas lembranças, mas lembro-me bem quando estava para iniciar meu primeiro ano na escola. Na época, eu estava com quase oito anos de idade e para orgulho do meu pai, eu já sabia escrever meu nome e ler as horas. Meu pai, homem muito simples, que não teve oportunidade de frequentar escolas e aprendera a ler e escrever  por curiosidade, me ensinou um pouquinho do que sabia.. Quando me ensinava e percebia que eu aprendia e queria aprender mais, eu percebia que ele sentia um prazer misturado com muito orgulho. E esses momentos tornaram-se muito importantes para um relacionamento pai e filha que eu amava demais. E, assim, fui para a escola mais confiante e não foi por sorte, mas por boa vontade que, geralmente, tirava boas notas em Língua Portuguesa.
   Naquele tempo de menina, não tinha acesso aos livros e recordo-me que lia muitas revistas de fotonovelas ( emprestadas ). Mais tarde, quando comecei a ler e a interpretar o que lia, peguei o hábito da leitura e, não foram poucos os livros que quando lia, viajava e, quando percebia que  estava chegando ao fim ficava postergando para terminar a leitura apenas para não me despedir de personagens que já faziam parte da minha rotina. E assim, sou até hoje, me familiarizo com as personagens e quando percebo que está chegando ao fim, fico me segurando, retardando o final pra não ter que me despedir delas. Ler é uma das minhas grandes paixões! Um livro pode ser meu companheiro, meu amigo, minha terapia e, muitas vezes, respostas às minhas dúvidas.  

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Depoimento de leitura - Michele



Ler pode ser divertido

Sempre fui uma criança arteira, arisca, bagunceira... Na  época não se usava  o termo "hiperativa" por isso era taxada apenas como, indisciplinada, bagunceira e terrível. Não gostava muito dos estudos, quando na primeira série tinha dificuldades para me concentrar na aula, queria correr, brincar, queria diversão... Eis que na segunda série fui reprovada, a professora rezou um terço para minha mãe explicando os motivos pelos quais deveria (re) fazer a segunda série... Foi então que apareceu uma luz, ou melhor, uma fada madrinha, aliás... madrinha sim, mas da minha irmã caçula. A Célia era Professora iniciante no magistério e, sabendo dos problemas que eu vinha causando aos meus pais desde o primeiro ano, resolveu ajudar. Trouxe-me um livrinho infantil cuja história lembro-me até hoje, nos seus mais perfeitos detalhes, "Lucy já vou indo" era o nome do livro e a proposta era simples, ela deixaria o livro comigo durante uma semana, eu deveria treinar minha leitura e quando ela retornasse, eu deveria lê-lo e, caso me saísse bem, ganharia um presente surpresa, aquilo foi o estimulo que eu precisa, devorei o livrinho, quando ela voltou ficou surpresa com o meu desempenho, ganhei um lindo presente e mais um livrinho para continuar a brincadeira, foi então que descobri os gibis, livros infantis (Monteiro Lobato eram os meus favoritos), ganhei muitos presentes e agradeço a amiga Célia Ceoldo pelo incentivo e carinho que teve comigo, uma criança levada, tida como indisciplina mas que, no fundo, só precisava perceber que leitura também é diversão.

domingo, 2 de junho de 2013

Depoimento de leitura - Miguel

Depoimento de leituras e produção textual.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZBRaNz6SD_77SfLS00ot3Qpk-njiVHWbelf83H2QWJNVuDqXODeXUug8K8P4t-ySmihzthCT4JdZMoxG3FSCwJ-7Yjlir47N0E8Rbjxy7zC2kU1OiHckG6E9r3X5DD_hNMy9IeAP3Z9OQ/s1600/Leitura+1.jpg

        Quando aprendi a ler, foi uma empolgação só. Queria ler tudo que aparecia pela frente: de bula de remédio aos livros sagrados. Aos 14 anos, li a Bíblia inteira. Porém, as leituras mais prazerosas foram quando entrei no colegial, pois conheci as obras de Machado de Assis. Lembro-me que gostava de ler sempre acompanhado por um dicionário.  As leituras da faculdade eram direcionadas às atividades das matérias.
       Foi no período do colegial que produzi mais textos. Em minha escola, participávamos de concursos de poesia. Por duas vezes fiquei com o primeiro lugar. No terceiro, fiquei em segundo.

        Entendo que, quando a leitura é livre, é mais agradável.